A Vida dos Outros (2006)
País: Alemanha, 137 minutos
Título Original: Das Leben der Anderen
Diretor(s): Florian Henckel von Donnersmarck
Gênero(s): Suspense, Drama
Legendas: Português,Inglês, Espanhol
Tipo de Mídia: Cópia Digital
Tela: 16:9 Widescreen
Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080
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DOWNLOAD DO FILME E LEGENDA
PRÊMIOS
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira
Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira (Quirin Berg, Max Wiedemann, Florian Henckel von Donnersmarck)
Associação dos Críticos de Cinema da Argentina
Condor de Prata de Melhor Filme Estrangeiro em Língua não Espanhola (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmios Bodil - Copenhague, Dinamarca
Bodil de Melhor Filme Não Americano (Florian Henckel von Donnersmarck)
Grande Prêmio Brasileiro de Cinema, Brasil
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmios César - Academia das Artes do Cinema, França
César de Melhor Filme Estrangeiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmios David di Donatello, Itália
David de Melhor Filme Estrangeiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Academia do Cinema Europeu
Prêmio de Melhor Ator (Ulrich Mühe)
Prêmio de Melhor Filme (Max Wiedemann, Quirin Berg)
Prêmio de Melhor Roteiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Sindicato Francês dos Críticos de Cinema, França
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmios do Cinema Alemão
Prêmio em Ouro de Melhor Ator Coadjuvante (Ulrich Tukur)
Prêmio em Ouro de Melhor Fotografia (Hagen Bogdanski)
Prêmio em Ouro de Melhor Ator (Ulrich Mühe)
Prêmio em Ouro de Melhor Direção (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio em Ouro de Melhor Longa-Metragem (Quirin Berg, Max Wiedemann)
Prêmio em Ouro de Melhor Roteiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio em Ouro de Melhor Design de Produção (Silke Buhr )
Círculo de Críticos de Cinema de Londres, Inglaterra
Prêmio Roteirista do Ano (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio Filme em Língua Estrangeira do Ano
Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles, EUA
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Festival de Montréal, Canadá
Prêmio do Público (Florian Henckel von Donnersmarck)
Festival Robert de Copenhague, Dinamarca
Robert de Melhor Filme Não Americano (Florian Henckel von Donnersmarck)
Academia Argentina de Cinema, Artes e Ciências, Buenos Aires
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmios Bambi, Alemanha
Prêmio Bambi de Melhor Ator Nacional (Sebastian Koch)
Prêmios do Cinema da Baviera, Munique, Alemanha
Prêmio de Melhor Direção (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio de Melhor Ator (Ulrich Mühe)
Prêmio de Melhor Roteiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Associação dos Críticos de Cinema de Ohio, USA
Prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira
Círculo dos Roteiristas de Cinema, Espanha
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
Festival do Cinema de Copenhague, Dinamarca
Prêmio do Público (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio Cisne de Ouro de Melhor Ator (Ulrich Mühe)
Círculo dos Críticos de Cinema de Dublin, Irlanda
Prêmio de Melhor Filme
Prêmio de Melhor Ator (Ulrich Mühe)
Círculo de Críticos de Cinema da Austrália
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Associação dos Críticos de Cinema da Alemanha
Prêmio de Melhor Direção (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio de Melhor Edição (Patricia Rommel)
Prêmio de Melhor Ator (Ulrich Mühe)
Prêmio de Melhor Fotografia (Hagen Bogdanski)
Prêmios Guldbagge, Suécia
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmios do Cinema e da Televisão Irlandeses
Prêmio de Melhor Filme Internacional
Sindicato dos Jornalistas Críticos de Cinema, Itália
Prêmio Fita de Prata Européia (Martina Gedeck)
Festival Internacional de Cinema de Locarno, Suiça
Prêmio do Público (Florian Henckel von Donnersmarck)
Festival de Cinema de Munique
Prêmio Bernhard Wicki - Direção (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio Bernhard Wicki - Ator (Ulrich Mühe)
Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
Prêmios do Cinema Polonês, Varsóvia, Polônia
Prêmio de Melhor Filme Europeu (Florian Henckel von Donnersmarck)
Festival do Cinema Internacional de Portland, EUA
Prêmio do Público de Melhor Filme (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio do Público de Melhor Diretor Iniciante (Florian Henckel von Donnersmarck)
Festival do Cinema Internacional de Rotterdam, Holanda
Prêmio do Público (Florian Henckel von Donnersmarck)
Festival de Cinema do SESC, Brasil
Prêmio do Público de Melhor Filme Estrangeiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio da Crítica de Melhor Ator Estrangeiro (Ulrich Mühe)
Festival do Cinema Europeu de Sevilha, Espanha
Prêmio Signis (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio Giraldillo de Prata (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmios Turia, Espanha
Prêmio do Público de Melhor Filme Estrangeiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio Turia de Melhor Filme Estrangeiro (Florian Henckel von Donnersmarck)
Festival Internacional de Vancouver, Canadá
Prêmio do Filme Mais Popular (Florian Henckel von Donnersmarck)
Festival Internacional de Cinema de Varsóvia, Polônia
Prêmio do Público (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmios Cálices de Ouro, Itália
Prêmio Cálice de Ouro de Melhor Filme Europeu (Florian Henckel von Donnersmarck)
Prêmio Cálice de Ouro de Melhor Ator Europeu (Sebastian Koch)
Prêmios Júpiter, Alemanha
Prêmio Júpiter de Melhor Ator Alemão (Ulrich Mühe)
Sinopse: O filme alemão A vida dos outros (“Leben Der Anderen, Das”, 2006, Alemanha), conta a história de Gen Wiesler, agente da Stasi (abreviação de Ministerium für Staatssicherheit ou Ministério para a Segurança do Estado), serviço de informação da Berlim Oriental comunista em 1984.
Neste período da Guerra Fria, o Ministro da Cultura da Alemanha Oriental(Bruno Hempf/Thomas Thieme) se interessa por Christa- Maria Sieland (Martina Gedeck), uma importante atriz que brilhava nos palcos alemães. No entanto, ela precisa ter acesso a remédios controlados que lhe ajudavam a atuar e, por isso, acaba cedendo(sexualmente) ao Ministro que lhe dava acesso livre à droga. Ela, porém, namora o dramaturgo Georg Dreyman ((Sebastian Koch).
Ele é um dos poucos que ainda continua enviando textos para o outro lado, relatando e criticando o modo de governar daqueles que acreditavam fielmente no Socialismo. Com a suspeita de que o casal era infiel às idéias comunistas, eles passam a ser vigiados pelo Capitão Gerd Wiesler (Mühe) e, assim, se dá a início a toda uma trama cheia de surpresas e fascinante. O trabalho de Wiesler é espionar e interrogar suspeitos de conspiração. A trama tem início ao receber a tarefa de investigar a vida do dramaturgo Dreyman e de sua namorada. Sua casa é, então, abarrotada de escutas e sua vida passa a ser observada pelo implacável agente.
Com a espionagem, as escutas instaladas 24 horas por dia na residência do casal, Wiesler se envolve com a vida deles pouco a pouco. É estabelecido a partir daí o conflito – não aberto, diga-se de passagem – entre o observador (o agente Wiesler) e o escritor Dreyman, o qual sequer sabe que está sendo vigiado constantemente. Um frio Wiesler vai cada vez mais se identificando com o objeto de sua investigação, a ponto de se questionar se deve (ou não) relatar tudo que Dreyman faz ou deixa de fazer na sua vida. Movido por um voyeurismo a princípio tímido, com o tempo o agente passa a querer interferir na história dos dois.
Mais que isso, ele começa a “mudar de lado”, encobrindo possíveis vestígios de traição política ao se identificar cada vez mais com aqueles vigiados. O fascínio exercido pelo escritor no agente vai modificando este aos poucos, alterando seus conceitos e sua maneira de enxergar o modus operandi do Estado policial da Alemanha Oriental. O filme estimula no espectador a posição de voyeur, na medida em que quem assiste enxerga tudo pelo ponto de vista do espião, acompanhando escutas, anotações, perseguindo, observando janelas e movimentos dos vigiados. A vida de Wiesler e de quem assiste passa a ser “a vida alheia.”
E é aí que entra o destaque de atuação do filme que fica por conta do ator Ulrich Mühe (Wiesler). Seu personagem é robótico, pragmático. A maneira como ele se veste passa exatamente a impressão de seriedade estampada em um rosto triste, em um olhar perdido. Ele se sente sozinho, sem ninguém para conversar. Deu a sua vida por este regime, passou a ter a confiança do alto escalão do governo. E para que tudo isso serviu? Quanto mais ele ouvia o que se passava no interior do apartamento de Georg, o seu fascínio por mudanças crescia.
As personalidades que cada um tinha também mexiam com ele, deixando-o completamente transtornado sobre o que era certo ou errado naquele momento. As relações afetivas nascem justamente do convívio entre as pessoas em seus momentos de lazer ou de trabalho, mas é preciso conviver para sobreviver. Pode ser que se Wiesler tivesse acesso a internet, salas de bate papo, orkuts e afins ele tivesse entregue Georg, mas como essa tecnologia não fazia parte de sua realidade, Georg com seu drama pessoal, cativa Wiesler e faz dele mais do que um mero repetidor de fatos, faz dele um indivíduo atuante. Por um momento Wiesler encontra um “Outro” que imprime algum sentido a sua existência mecânica.
Por um bom tempo, Georg achou que o seu apartamento não tinha escutas e que, dentro da classe artística a qual pertencia, ele era o único que não estava sendo vigiado. Mero engano. Naquela época em que ele viveu, todos estavam sob constante vigilância. O governo sabia de tudo e, logicamente, andava com medo e assustado por qualquer coisa. Por isso eles mantinham essa ditadura em que nada contra poderia ser publicado.
Elenco: